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Capinzalense integra lista de denunciados pelo MP na Operação Patrola

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Capinzalense integra lista de denunciados pelo MP na Operação Patrola

Um capinzalense aparece na lista de nomes denunciados pelo Ministério Público de Tangará na Operação Patrola. Jaques José Garcia, que atuava junto à secretaria de Infraestrutura do município, e outros 25 suspeitos, entre ex-prefeitos e agentes públicos de municípios da Serra, Meio-Oeste, Oeste e Extremo-Oeste Catarinense, foram denunciados e são investigados na segunda fase da Operação Patrola, que apontou irregularidades nas atividades que envolvem o uso de máquinas pertencentes ao Poder Público. A pena para os crimes pode chegar a 25 anos de prisão.

A Operação Patrola está em sua terceira fase e não estão descartadas outras prisões preventivas durante o andamento das investigações. A Operação Patrola foi desencadeada em fevereiro de 2016. Na segunda fase, ocorreu a prisão do ex-prefeito de Tangará Robens Rech, conhecido como “Bagulho” que já está em liberdade.

Nas fases anteriores da Operação Patrola, o prefeito de Tangará, Euclides Cruz e uma secretária do município, Zoldane Fonseca, além de um empresário de Joaçaba e outros dos de Chapecó, também foram presos. A secretária ficou 21 dias presa, os empresários de Chapecó também ficaram pelo mesmo período e depois ficaram em prisão domiciliar. Os três estão livres agora. O prefeito Cruz e um empresário de Joaçaba ficaram 60 dias presos e também foram liberados.

A Promotoria de Justiça da Comarca de Tangará e o GAECO investigam supostos crimes de organização criminosa, fraudes em licitações e crimes contra a administração pública, especialmente relacionados com atos de corrupção ativa e passiva, em que há a participação direta de servidores públicos ligados a diversas prefeituras de Santa Catarina, os quais agiam em cumplicidade com empresários da região oeste do Estado.

O esquema envolvia pagamentos de propina e direcionamento das licitações. Em alguns dos casos investigados, conforme o modelo da máquina a ser comprada, independente de que empresas fossem candidatas à venda, a Empresa Pavimáquinas de Chapecó, era sempre a vencedora.

Quanto ao superfaturamento das máquinas apurou-se que as irregularidades aconteciam através de fraudes nos valores de venda do maquinário, sendo que esses eram alterados e o que era pago a mais repassado aos prefeitos e demais agentes públicos envolvidos.

Abaixo a lista de municípios com ex-prefeitos e agentes públicos denunciados

Abdon Batista: Luiz Antônio Zanchet

Aguas de Chapecó: Adelson Zenni

Alto Bela Vista: Sérgio Luiz Schmitz

Caçador: Denise chiarello Hartmann

Campo Belo do Sul: Adilso Luiz Antunes de Matos

Capinzal: Jaques José Garcia

Cerro Negro: Janerson José Delfes

Chapecó: Fausto Gasparin e Eron Giordani

Concordia: Diogenes Marchesan

Fraiburgo: Elói Regalin

Itá: Egídio Luiz Gritti

Irani: Adelaide Salvador

Vargem Bonita: Suelen Favreto

Xavantina: Mauro Jones Poletto

Papanduva: Luiz Henrique Saliba

Planalto Alegre: Edgar Rohrbeck

Princesa: Paulinho De Abreu

Santa Terezinha do Progresso: Itacir Detofol

São Bernardino: Valdir Antonio Walker

São Cristóvão do Sul: Rui Carlos Braum

São José do Cerrito: Kéni Wilde Moniz e Everaldo José Ransoni

São Lourenço do Oeste: Tomé Francisco Etges

São José do Cerrito : Kéni Wilde Moniz e Everaldo José Ransoni

São Lourenço do Oeste: Tomé Francisco Etges

São Miguel do Oeste: Nelson Foss da Silva e Abílio Antônio Stolarski

Coronel Freitas: Florentino Bender e César Luiz Martinelli

(Com informações: Éder Luiz)