Brasília – O policial militar aposentado Gilmar Filber, popularmente conhecido como “Tainha”, participou na tarde desta quarta-feira (24) em frente ao Congresso Nacional. O capinzalense engrossou o grupo de manifestantes que foram até a Capital Federal protestar contra o atual cenário político brasileiro e, principalmente, contra as reformas previdenciária e trabalhista proposta pelo presidente Michel Temer.
A Avenida das Bandeiras foi o limite para a chegada dos manifestantes. A Secretaria de Segurança e da Paz do Distrito Federal esclareceu que os participantes do protesto não poderiam chegar até a Praça dos Três Poderes e ficaram restritos ao quadrilátero da região da Esplanada dos Ministérios.
A Polícia Militar usou bombas de efeito moral para tentar conter uma confusão que ocorreu em frente ao Ministério da Justiça. A manifestação tinha por objetivo ser pacífica, mas um grupo pequeno de pessoas com rostos cobertos provocaram os policiais, jogando garrafas de água e pedaços de madeira contra os agentes e tentando furar a barreira colocada na Avenida das Bandeiras em frente ao Congresso.
Em reação, os policiais tiveram que usar até cassetetes. O policiamento foi reforçado no local. Lideranças do movimento pediram calma, orientaram todos a não provocar a polícia e gritavam “sem violência”.
Mais cedo, também houve uma pequena confusão entre policiais e manifestantes que não queriam passar pela revista.
Mais cedo, responsáveis pela segurança do Palácio do Planalto informaram que o protesto poderia chegar até a frente do Palácio do Planalto. Segundo a Secretaria de Segurança do DF, entretanto, no mês passado 48 órgãos do Distrito Federal, Congresso e governo assinaram um protocolo para “grandes protestos” e estabeleceram a delimitação do espaço.
Filber embarca na manhã desta quinta-feira de volta a Capinzal. Também participaram os subtenentes Lucas, Lourival Ramos e Pedroso.