Com muita discrição e seriedade, o governador Carlos Moisés (PSL) está encerrando o primeiro ano de mandato com a folha de pagamento em dia e adiantando o 13º do funcionalismo. Mais do que isso, reduziu a dívida na área da saúde – herdada de governos anteriores – e acabou com os cabides de emprego que eram as Secretarias Regionais e outros cargos no governo. A avaliação é do jornalista Bruno Pace Dori, colunista político do jornal Diário do Iguaçu.

Com a reforma administrativa foram mais de 2 mil cargos comissionados extintos. O Estado apresentou ainda dados econômicos e de geração de emprego superiores à média nacional. Embora tenha se envolvido em algumas polêmicas com o setor produtivo, em especial no tema da taxação dos defensivos agrícolas, no fim soube abrir diálogo e chegar a um acordo.

Na relação com os deputados estaduais, muitos esperavam no início que o governador fosse enfrentar forte oposição de partidos como, por exemplo, PT, PDT e PSB, devido a ser filiado ao PSL, que era o partido do presidente Jair Bolsonaro. Porém, o que se viu foram parlamentares de várias siglas apoiando as medidas de enxugamento da máquina e pagamento das dívidas.

Mas nem tudo está sendo tranquilo para Carlos Moisés. O que se observou neste primeiro anos foi uma oposição feroz de deputados do próprio PSL devido, principalmente, às questões ideológicas. Tanto é que ao menos quatro parlamentares vão abandonar o PSL nos próximos meses para assinar ficha no Aliança pelo Brasil, partido que está em processo de formação.