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Casa é condenada em razão do temporal com granizo que atingiu Zortéa

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Casa é condenada em razão do temporal com granizo que atingiu Zortéa

Zortéa – Uma casa foi condenada após o temporal com granizo registrado na última terça-feira (20) no município de Zortéa. A informação é do prefeito em exercício Nelson Vicente de Almeida. Segundo ele, o parecer foi do setor de Assistência Social e do departamento de engenharia do município.

“Essa casa não tem mais condição de moradia, mas já estamos tomando as providências para reconstrução”, afirma Almeida. No imóvel localizado na estrada geral de acesso à localidade de Agudo residia uma mulher que já está em abrigo temporário. A Assistência Social também avalia outro caso que pode ter o mesmo desfecho. “O município mesmo vai reconstruir com recursos próprios por se tratar de sinistro declarado à Defesa Civil em caráter emergencial”, explica.

Almeida estranhou o pedido de ajuda, via imprensa, à moradora Jurema Ribeiro Lopes, que possui dois filhos pequenos e que teria “perdido tudo” com a casa afetada pelo fenômeno. Segundo ele, teria sido a primeira casa coberta pelo proprietário que, inclusive, não mora no município. “É um pouco estranho. Nós fizemos o levantamento e ninguém ate o momento nos comunicou ou solicitou esse tipo de auxílio até mesmo porque nós divulgamos que tínhamos cesta básica fornecida pela Defesa Civil e não foi procurado nem o CRAS e nem Assistência Social”, comenta.

Em Zortéa, levantamento da Defesa Civil apontou que cerca de 300 casas foram danificadas nos bairros Andorinha e Imigrantes e em parte da área central. A Defesa Civil encaminhou telhas de amianto para cobertura das casas atingidas. O trabalho foi concluído no decorrer da semana.

Na quarta-feira (21) Almeida assinou o decreto de situação de emergência em Zortéa. O fenômeno ocorreu por volta das 13h45min e durou aproximadamente dez minutos, tempo suficiente para provocar danos em aproximadamente 300 residências, conforme levantamento da Defesa Civil de Curitibanos.

Após o temporal, foi montar uma força-tarefa a fim de auxiliar as famílias afetadas com lonas para coberturas nos telhados. A segunda foi a decretação de emergência. A medida visa facilitar as ações de ajuda aos moradores atingidos e captação de recursos emergenciais.