Home Notícias Geral Cotado para assumir MEC, Cimadon está em Brasília e já cita ‘reformas’ na pasta

Cotado para assumir MEC, Cimadon está em Brasília e já cita ‘reformas’ na pasta

0
Cotado para assumir MEC, Cimadon está em Brasília e já cita ‘reformas’ na pasta
Professor Aristides Cimadon – Foto: Unoesc

O nome do professor Aristides Cimadon, reitor da Unoesc (Universidade do Oeste de Santa Catarina), ganhou força no fim de semana para assumir o Ministério da Educação.

Em entrevista ao nd+ na manhã desta segunda-feira (6), Cimadon afirmou que está em Brasília (DF) “para atividades particulares”.

Questionado sobre uma possível reunião agendada para a tarde com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o reitor não quis confirmar a informação. “São apenas especulações”, pontuou.

Ao nd+, ele não descartou a possibilidade de assumir o cargo, mas afirmou que precisa “pensar e conversar”. Além disso, salientou que “se for chamado, é um trabalho pelo Brasil”.

Cimadon, de 70 anos, tem graduação em Filosofia (1974) e Pedagogia (1976) pela Universidade de Passo Fundo, e bacharelado em Direito pela Unoesc (1995).

Além disso, o currículo dele inclui mestrado em Educação pela PUC-RS em 1982, Mestrado em Direito pela UFSC em 1998, e doutorado em Ciência Jurídica pela Universidade do Vale do Itajaí (2006).

“O Ministério da Educação é um dos cargos mais importantes que o Brasil tem para o desenvolvimento. Não há dúvidas de que a educação é um pilar fundamental para o desenvolvimento do País, para uma educação de qualidade”, destacou o professor.

Viagem a Brasília

O nome de Cimadon foi levantado por parlamentares da bancada catarinense logo após a visita de Bolsonaro a Santa Catarina no sábado (4). O presidente sobrevoou regiões atingidas pelo “ciclone-bomba”.

O reitor, que também é vice-presidente da Acafe (Associação Catarinense das Fundações Educacionais), viajou para a capital federal na manhã de domingo (5). Ele não quis detalhar sua agenda em Brasília, mas destacou um possível plano de gerenciamento da pasta.

“É um ministério complexo, e quem assumir precisa ter um projeto de desenvolvimento da educação, sobretudo da educação básica e técnica, fazer algumas reformas”, afirmou ao nd+.

Cimadon começou a ser cogitado para assumir o Ministério da Educação depois de o presidente Bolsonaro ter praticamente desistido de chamar Renato Feder para o cargo.

A indicação de Feder, anunciada na manhã de sexta-feira (3), começou a balançar no fim do dia devido à resistência de aliados próximos a Bolsonaro e de parte de sua base eleitoral.