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Defensoria pede prisão domiciliar a mulher presa em Capinzal acusada de integrar facção criminosa

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Defensoria pede prisão domiciliar a mulher presa em Capinzal acusada de integrar facção criminosa

Capinzal – A Defensora Pública Fernanda Mambrini Rudolfo ingressou com pedido de prisão domiciliar em favor de uma mulher acusada de integrar a facção criminosa Primeiro Grupo Catarinense (PGC) presa no dia 11 de abril no interior de Capinzal, onde estava residindo.

Juliana Schmidt Madruga, 29 anos, natural de Campos Novos, está recolhida ao Presídio Feminino de Florianópolis, depois de ter sido transferida de Lages. Conforme a defensoria, o pedido de prisão domiciliar para a ré se deve ao fato de ela ter seis filhos menores de 12 anos, circunstância que encontra amparo legal.

A defensoria argumenta também a superlotação do presídio feminino de Florianópolis que possui 58 vagas e está, atualmente, com 142 detentas. A Justiça encaminhou o pedido para manifestação do Ministério Público.

Juliana Schmidt Madruga foi presa por policiais militares no bairro Vista Alegre. Em seguida foi encaminhada ao presídio de Lages. Ela responde a processo na Unidade de Apuração de Crimes Praticados por Organizações Criminosas, na Comarca da Capital, por supostamente ter ligação com o Primeiro Grupo Catarinense (criado em 2003), e que mantém ligações com o Comando Vermelho (CV) e com a FDN (Família do Norte) no Amazonas, segundo as investigações.

Os atentados ocorridos entre 2012 e 2013 em Santa Catarina são atribuídos a membros do PGC, cujos líderes concentram-se na penitenciária de São Pedro de Alcântara. Interceptações telefônicas feitas pela DEIC e pelo GAECO entre o segundo semestre de 2014 e o primeiro semestre de 2015 revelam que Juliana Schmidt Madruga tinha ligações com a facção criminosa, na qual associou-se para o tráfico de drogas. Ela era mulher de um integrante de função de comando da facção. A mulher seria a responsável por repassar dinheiro ao bando proveniente do tráfico de drogas. Nas ações criminosas em 2013 e 2014 ocorreram ataques a bases da PM, delegacias e a ônibus em diversas partes do estado.