Ouro – Representantes das prefeituras de Ouro e Capinzal, bem como as coordenadorias da Defesa da Civil dos dois municípios estiveram reunidos na manhã desta quarta-feira (21) para discutir as condições da ponte pênsil Padre Mathias Michellizza, uma das principais ligações entre os municípios de Capinzal e Ouro.
No último dia 14, o vereador em Ouro, Aldecir Meneghini, manifestou preocupação em relação ao mau estado de conservação da ponte. No encontro realizado ontem foi descartada a interdição da ponte neste momento. A informação é da coordenadora da Defesa Civil em Ouro, Ana Carolina Colombo.
Segundo ela, na semana passada o conselho municipal de Defesa Civil já havia se reunido para debater o assunto e, na oportunidade, foi decidido pela realização de uma reunião ampliada, a qual foi realizada nesta quarta e que contou com a presença do prefeito em exercício de Ouro José Camilo Pastore e do prefeito de Capinzal Nilvo Dorini e da vice-prefeita Noemia Pizzamiglio.
“No encontro foram levantados os principais pontos de estabilidade da ponte e outras situações e chegamos a algumas conclusões que são a necessidade de correções imediatas, contratação de uma empresa para fazer a análise técnica da estrutura e ainda, descartamos a interdição da ponte pênsil”, explica.
Conforme Ana Carolina a contratação da empresa especializada será feita em conjunto entre Ouro e Capinzal no mês de março e tem por objetivo avaliar as condições em que a ponte se encontra.
Para proporcionar mais conforto aos usuários serão providenciadas correções imediatas como o aperto dos cabos de sustentação para diminuir o balanço e a manutenção das tábuas do assoalho. Ainda, será instalada uma sinalização vertical (placa) informando a proibição da passagem de veículos motorizados no local. “Recebemos informações de moradores dando conta que durante a noite motocicletas estão cruzando pela ponte, o que não pode”, reitera.
A iluminação é outra preocupação. A existente será avaliada para saber de que forma pode ser melhorada, gerando mais segurança aos pedestres.
Ana Carolina reafirma que não há risco iminente de queda e tranquiliza a população. “Em uma análise visual percebemos que não há risco iminente de queda e por isso não será tomada esta medida [embargo]. Os profissionais [que serão contratados] é que decidirão sobre isso”, finaliza.