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Desfiliada do PSL, Daniela Reinehr será uma das organizadoras do Aliança pelo Brasil

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Desfiliada do PSL, Daniela Reinehr será uma das organizadoras do Aliança pelo Brasil
Daniela Reinehr assinou ficha como fundadora do Aliança pelo Brasil

Brasília – A vice-governadora de Santa Catarina, Daniela Cristina Reinehr, participou da convenção nacional de fundação do partido ‘Aliança pelo Brasil’, que vai abrigar o grupo político ligado ao presidente da República, Jair Bolsonaro. O evento ocorreu na manhã desta quinta-feira (21), em um hotel em Brasília (DF). Foram apresentados aos cerca de 500 convidados o estatuto e diretrizes da nova sigla, que terá Bolsonaro como presidente nacional do partido.

O filho mais velho do presidente da República, senador Flávio Bolsonaro (RJ), será o seu vice-presidente da legenda. Completam a cúpula do partido o ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Admar Gonzaga, que será o primeiro-secretário; e a advogada Karina Kufa, que ficará à frente da tesouraria. Ambos são os responsáveis jurídicos para a criação do Aliança.

Daniela Reinehr, está oficialmente desfiliada do PSL, partido pelo qual foi eleita em outubro de 2018 para o seu primeiro cargo eletivo. Recentemente, já havia se manifestado publicamente em um evento em Criciúma, no Sul, com a presença do deputado federal Eduardo Bolsonaro de que seguiria com o novo partido do presidente da República, com o qual, afirmou, que sempre manteve a lealdade e os princípios.

Também participaram do encontro os deputados estaduais Ana Campagnolo, Jessé Lopes, Sargento Lima, Felipe Estêvão e Coronel Mocelin, além dos federais Caroline De Toni, Coronel Armando e Daniel Freitas, os quais ressaltaram que mantêm os ideias do presidente Bolsonaro e que seguirão todos os trâmites legais para uma eventual migração partidária.

Depois, foi lançada uma nota à imprensa corroborando a posição. Agora, ela será uma das organizadoras do partido no Estado.

Encaminhamentos

A convenção nacional de fundação do partido foi o primeiro passo da caminhada. Para ser registrado oficialmente e poder disputar eleições, ainda será necessária a coleta de 491.967 assinaturas, em pelo menos nove estados. As rubricas precisam ser validadas, uma a uma, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Depois, a criação da sigla precisa ser aprovada.

O prazo para que o partido seja registrado no TSE a tempo de disputar as eleições municipais de 2020 é apertado: termina em março de 2020. A expectativa de Bolsonaro é que o TSE autorize a coleta de assinaturas por meio eletrônico. Caso seja manual, a criação da legenda deve ficar para o final de 2020. “É impossível fazer em poucos meses”, disse o presidente.

Bolsonaro está disposto também a viajar pelo País para ajudar na mobilização em prol da nova legenda. “Estamos aguardando a decisão do TSE. De acordo com a decisão, a gente vai saber se forma [o partido] para março ou para o final do ano que vem, vai ter uma dinâmica para coleta das assinaturas. Se não for possível [criar até março] eu não vou entrar nas municipais”.