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Diretor do IGP convoca coletiva para falar sobre supostas irregularidades na emissão de RG em Capinzal

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Diretor do IGP convoca coletiva para falar sobre supostas irregularidades na emissão de RG em Capinzal

Joaçaba – O perito criminal João Leonardo Barneche, diretor do Instituto Geral de Perícias (IGP) de Joaçaba convocou uma entrevista coletiva para falar sobre o caso envolvendo funcionário público afastado por supostas irregularidades na confecção de carteiras de identidade em Capinzal.

A coletiva está marcada para as 14h na sede do IGP de Joaçaba. Conforme as informações preliminares, Barneche pretende esclarecer o fato no que diz respeito à competência do IGP na confecção dos documentos.

A Polícia Civil investiga o funcionário efetivo do município de Capinzal suspeito de praticar concussão (quando funcionário público exige vantagem indevida aproveitando-se da função que exerce) na confecção de carteiras de identidade.

Conforme o delegado Ricardo Saroldi um inquérito policial está em andamento para apurar as denúncias que foram representadas por moradores. De acordo com o delegado, mais de 12 boletins de ocorrência já foram despachados, mas, segundo ele, o número é maior.

“A gente já instaurou inquérito policial, os fatos já estão sendo apurados, todas as pessoas que efetuaram algum tipo de denúncia a gente acabou registrando boletins de ocorrência e está anexando esses boletins ao inquérito policial. Todos os casos denunciados serão apurados”, explica Saroldi.

De acordo com Saroldi, outras pessoas, após serem comunicadas, ainda estão registrando boletins de ocorrência. “O funcionário público está afastado das funções enquanto transcorre a investigação. O inquérito deverá ser concluído nos próximos dias. O crime de concussão é punido com pena de dois a oito anos reclusão e multa.

Segundo as informações o funcionário afastado trabalha na Casa do Cidadão. As denúncias dão conta de que o responsável pelo setor alegava falha no sistema para impressão da guia de recolhimento da taxa do serviço que é de R$ 32,74.

Diante disso, as pessoas deixavam o dinheiro para que o valor fosse recolhido pelo funcionário a fim de realizar o trabalho. Um dos denunciantes relatou à polícia que após 20 dias do encaminhamento voltou a procurar o setor de identificação e foi informado que o documento ainda não havia chegado, e que haveria um atraso por conta do sistema.

O morador teria retornado por diversas vezes ao órgão e, cansado da espera, na semana passada foi até o município de Ouro que passou a fazer as identidades dos moradores de Capinzal.

No município vizinho o homem foi orientado a fazer todo o procedimento novamente, inclusive recolher outra taxa. Indignado, o cidadão registrou um boletim de ocorrência na delegacia de Ouro onde soube que não foi o único lesado.

O funcionário é servidor concursado da prefeitura de Capinzal cedido ao Instituto Geral de Perícias (IGP) de Joaçaba. Ele está afastado temporariamente das funções até que as denúncias sejam apuradas.