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Estelionatários tentam aplicar o “Golpe da Funerária” em Capinzal

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Estelionatários tentam aplicar o “Golpe da Funerária” em Capinzal

Capinzal – Depois de agirem no município de Catanduvas, golpistas tentam a sorte em Capinzal. A Polícia de Catanduvas fez em outubro do ano passado um alerta a administrações públicas da região para que não caíssem no chamado “golpe da funerária”. De acordo com as informações publicadas pelo site Catanduvas Online, estelionatários se passaram por funcionários de empresas do ramo e pediram dinheiro ao Executivo Municipal para fazerem o translado de vítimas de um acidente que simplesmente não ocorreu.

Os golpistas também teriam ligado em repartições públicas do município para pedir informações, depois um homem telefonou de um número com DDD 67 para a prefeitura, identificou-se com nome falso e disse que era funcionário de uma funerária no Mato Grosso e que naquele dia, um casal de Catanduvas teria morrido em acidente de trânsito e a filha das vítimas estaria internada em estado grave. O homem pediu dinheiro para fazer o translado dos corpos e transferir a criança.

Funcionárias do Executivo desconfiaram do golpe, despistaram o homem, que ligaria mais tarde, porém, não retornou mais a ligação. Segundo informações o nome da cidade onde teria ocorrido o acidente e a funerária em que ele trabalhava, eram falsos.

Da mesma forma, nesta quinta-feira, dia 07, um golpista tentou convencer o colaborador da Funerária Gasser e Navegantes, Adilson Ferreira da Rosa, a depositar R$ 1.300,00 para custear um translado da cidade de Campo Grande – Mato Grosso do Sul, para Capinzal. O elemento se apresentou como João Batista Pereira, se passando por parente de um casal que teria morrido em um acidente automobilístico e que a filha teria sobrevivido. Contou ainda que o casal residia no Loteamento Universitário em Capinzal e que ele teria ido para Campo Grande reconhecer o corpo do irmão. Disse que a Prefeitura daquela cidade havia liberado um veículo para o translado do corpo, mas, precisava custear o seu retorno e o da sobrinha que tinha sobrevivido.

De acordo com o Adilson, o valor seria ressarcido a seguradora da Funerária quando o corpo chegasse já que em caso de morte em acidentes de trânsito os familiares tem direito ao seguro DPVAT.

O golpista chegou a ligar para a Rádio Barriga Verde contando essa história e pedindo um espaço na programação para fazer um apelo aos ouvintes, pedindo ajuda financeira para o translado. Felizmente nem a emissora e nem a Funerária caíram no golpe.

Adilson alerta os empresários para esse golpe que é muito bem elaborado e pode ser aplicado em outras empresas. Ouça: