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Governo responde pedido de lockdown: SC já vive suspensão de serviços não essenciais

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Governo responde pedido de lockdown: SC já vive suspensão de serviços não essenciais
Foto: Julio Cavalheiro / Secom

Santa Catarina vive neste momento a suspensão de atividades e serviços não essenciais. Foi essa a resposta do governo do estado neste sábado, 27, ao pedido de 14 dias de lockdown solicitados na sexta-feira, 26, por órgãos públicos.

O documento foi assinado por Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC), Ministério Público Federal (MPF/SC), Ministério Público do Trabalho em Santa Catarina (MPT-SC), Tribunal de Contas do Estado (TCE), Defensoria Pública do Estado (DPE/SC) e Defensoria Pública da União (DPU).

A resposta tem assinatura do Secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, o chefe da Casa Civil, Eron Giordani, o Procurador-Geral do Estado Alisson de Bom de Souza, o secretário de Estado da Administração, Jorge Eduardo Tasca e o secretário de Estado da Fazenda, Paulo Eli.

No ofício, o governo defende que a adoção de lockdown aos fins de semana e as restrições de funcionamento e horários durante a semana já são “uma medida duríssima, mas adequada ao momento em que vivemos.”

Investimentos

O governo do estado afirma que no momento Santa Catarina tem mais de 1600 leitos de UTI, mais que o dobro de antes da pandemia. Nas últimas semanas foram abertos quase 200 leitos de UTI-Covid e mais de 200 leitos clínicos também para Covid-19.

Também alega ter R$ 600 milhões para ativação de leitos de UTI na rede privada, R$ 300 milhões para aquisição de vacinas e que um efetivo de 500 policiais militares atuará, exclusivamente, na fiscalização de atividades que estejam descumprindo os decretos.

O documento também defende que é necessário avaliar a eficácia das medidas adotadas até o momento, em especial o fechamento dos serviços não essenciais pelos dois próximos fins de semana, “não sendo razoável a substituição da política pública vigente, amplamente discutida com atores sociais, técnicos, econômicos e jurídicos, por outra sem orientação técnica”.