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Jaraguá do Sul confirma segundo caso de morte de macaco por febre amarela

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Jaraguá do Sul confirma segundo caso de morte de macaco por febre amarela

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Jaraguá do Sul, no Norte catarinense, recebeu na sexta-feira (31) resultado de exame do Laboratório Central de Saúde Pública de Santa Catarina (Lacen), que confirmou o segundo caso de morte de macaco por febre amarela no município. O animal foi encontrado sem vida no pátio de uma residência no bairro Rio da Luz, em dezembro.

Desde o início deste ano já foram encontrados oito macacos da espécie Bugio mortos entre os bairros Rio Cerro e Rio da Luz, que ficam em uma área de mata. No entanto, em apenas três deles foi possível coletar amostras para exames. A supervisora de Controle de Zoonoses da Secretaria, Aline Cristiane Borba Monteiro, reforça que o óbito de macacos em determinada área é um dos principais indícios de circulação do vírus, servindo como um alerta.

A febre amarela é uma doença grave, transmitida por mosquitos em áreas silvestres e próximas de matas. A única forma de se proteger é através da vacinação. Ainda conforme a pasta, a estimativa é que cerca de 16 mil jaraguaenses ainda precisem se vacinar. O alerta é para que essas pessoas procurem um posto de saúde e verifiquem sua situação. Quem tem mais de 60 anos deve conversar com um médico ou enfermeiro antes de tomar a dose.

Além da morte de macacos, a internação de dois pacientes com suspeita de febre amarela no município reforça a necessidade de que as pessoas que ainda não se vacinaram procurem um posto de saúde. Uma criança de 12 anos chegou a ser internada, mas já foi liberada e aguarda resultado de exame. Outro paciente foi transferido nesta sexta-feira para o Hospital Nereu Ramos, em Florianópolis, referência neste tipo de atendimento.

No dia 28 de março de 2019, Santa Catarina confirmou o primeiro caso de febre amarela autóctone (contraída dentro do estado) em humano. O paciente era um homem, de 36 anos, que não havia se vacinado e morreu. Ele morava na localidade de Pirabeiraba, em Joinville, no Norte do Estado. A segunda morte por febre amarela foi registrada no final de junho do ano passado.

O paciente era um homem, de 40 anos, residente em Itaiópolis, no Planalto Norte. Ele também não tinha registro de vacina no Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI). Com relação aos primatas, foram notificadas, no ano passado, 353 mortes de macacos em 77 municípios. Dessas, seis tiveram a causa da morte confirmada por febre amarela (Garuva, Joinville, Indaial e Jaraguá do Sul).