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Justiça nega prisão domiciliar para um dos acusados de homicídio no centro de Capinzal

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Justiça nega prisão domiciliar para um dos acusados de homicídio no centro de Capinzal
Defesa de Fernando Silva Teixeira (C) pedia prisão domiciliar devido à doença

Capinzal – O juiz Douglas Cristian Fontana negou o pedido de prisão domiciliar para um dos acusados de homicídio na área central de Capinzal. A defesa de Fernando Silva Teixeira, 30 anos, requeria à Justiça a prisão domiciliar do réu, visando à substituição da prisão preventiva devido à diabetes.

Conforme o advogado a doença estaria em estágio agravado e exigiria tratamentos diários com insulina. O preso estaria sendo conduzido diariamente pelos agentes penitenciários para aplicação da medicação em um posto de saúde de Joaçaba. O réu precisaria, segundo argumentação da defesa, realizar número mínimo de refeições no presídio (seis), o que não estaria ocorrendo.

O pedido será apreciado pelo Ministério Público que emitiu parecer contrário e, posteriormente, foi seguido pelo Poder Judiciário. O magistrado apenas solicitou que a administração do presídio regional de Joaçaba atente-se ao número mínimo de refeições que o preso precisa fazer sob recomendação médica.

Fernando Silva Teixeira está preso desde o dia 28 de junho deste ano no presídio regional de Joaçaba juntamente com Marcelo Maury de Mattos, de 24 anos e Ian Miguel da Silva de Souza, de 19 anos. Um adolescente foi apreendido no dia 5 de julho.

Os três são acusados da morte de Cidi Amaral da Costa, 26 anos, encontrado morto na tarde do dia 27 de junho em uma casa na Rua Nereu Ramos, centro de Capinzal. Conforme a polícia, o homicídio teria ocorrido porque a vítima teria furtado drogas de um dos suspeitos do crime.

Cidi Amaral da Costa, 26 anos, era do Rio de Janeiro. Segundo familiares ele estava há cerca de três meses em Capinzal. O homem estaria morto há mais de três dias no local onde foi encontrado. Os suspeitos teriam deixado o local e retornado mais tarde para limpar a cena do crime.