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Maior parque de geração de energia eólica da região Sul será inaugurado em Palmas no ano que vem

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Maior parque de geração de energia eólica da região Sul será inaugurado em Palmas no ano que vem

Palmas – O município de Palmas, região Sudoeste do Paraná, deve ser contemplado com a segunda usina eólica instalada em seu território. Trata-se do Complexo de Geração Eólica Palmas II com potência total projetada de 200 MW (megawatts), o suficiente para abastecer um município de 240 mil habitantes. Essa potência é quase 80 vezes maior ao primeiro parque construído de forma pioneira pela Copel. O Palmas I, que entrou em operação em 1999, tem potência de 2,5 MW e era, até então, o único parque eólico do Sul do País.

Dessa forma, o Complexo de Geração Eólica Palmas II será a maior usina de energia eólica do Sul do Brasil, se estendendo sobre uma superfície de 16 mil hectares, que corresponde a mais da metade do município de Curitiba. De acordo com o projeto atual, o complexo será formado por sete parques individuais que terão 100 torres de 120 metros de altura cada.

O projeto se insere integralmente no município de Palmas, nas imediações do km 30 da PR-280, em áreas com incidência de ventos favoráveis, com velocidade média anual em torno de 7 m/s a 100 m de altura, o equivalente a 25 km/h.

De iniciativa privada, a investidora do empreendimento é a empresa Enerbios Consultoria em Energias Renováveis e Meio Ambiente, que tem sede em Curitiba. Os projetos de engenharia ficaram a cargo da sócia Enercons e os estudos energéticos são de autoria da Innovent, empresa alemã associada ao projeto. O investimento previsto para o empreendimento é de R$ 1,2 bilhão.

Segundo o engenheiro Ivo Pugnaloni, presidente da Enerbios e responsável técnico pelo projeto, os investimentos no parque eólico iniciaram há dez anos, com o arrendamento das terras e medição dos ventos. A mais recente atualização do empreendimento foi realizada no dia 01º deste mês quando a empresa venceu mais uma etapa do licenciamento ambiental prévio, em audiência pública convocada pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP), que contou com a presença de mais de 200 pessoas.

Agora, a próxima etapa do projeto é a emissão da licença prévia ambiental, com a conclusão de alguns documentos complementares, esperados para os próximos sessenta dias. Depois, para que a obra seja de fato iniciada, é preciso obter, junto ao IAP, a licença ambiental de instalação, que é emitida assim que o órgão constatar que todos os programas ambientais que a empresa se comprometeu estão sendo cumpridos, o que deve acontecer já no segundo semestre de 2018.

“Estamos muito confiantes de que não vai haver problema algum com relação ao licenciamento ambiental da nossa usina. Isso porque contratamos uma das melhores empresas de estudos ambientais do Brasil, a paranaense Cia Ambiental”, destaca Pugnaloni.” (Gazeta do Povo)