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Morte de bombeiro militar que atuava em Catanduvas completa um ano

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Morte de bombeiro militar que atuava em Catanduvas completa um ano

Catanduvas – A morte do bombeiro militar Guilherme Luiz Vieira, 28 anos, que atuava em Catanduvas, completa um ano nesta quinta-feira (22).

Vieira ficou gravemente ferido durante atendimento de uma ocorrência em Catanduvas na noite do dia 21 de setembro de 2015.

O acidente aconteceu por volta das 21horas quando a guarnição de plantão foi acionada para fazer a eliminação de um enxame vespas em uma residência na rua Venceslau Braz, bairro Centro-Oeste.

Conforme as informações, durante o manejo um produto químico usado na extinção dos insetos teria vazado para dentro da roupa especial usada nessas situações e provocado queimaduras de segundo grau no militar.

Outros dois bombeiros que também estariam na ocorrência teriam sofrido queimaduras leves nas mãos tentando apagar o fogo no colega.

Guilherme Luiz Vieira foi encaminhado às pressas ao Hospital Universitário Santa Terezinha (HUST). Conforme as informações a vítima teve 80% do corpo queimado e passou a noite entubado na UTI e acabou morrendo por volta das 9h do dia seguinte. “Gui” como era carinhosamente chamado entre colegas e amigos era natural de Florianópolis.

Cerca de 200 bombeiros militares participaram de uma homenagem ao oficial. O corpo chegou a Florianópolis no helicóptero Arcanjo 2 e foi recebido com honrarias no aeroporto pela guarnição que serve no local. O caminhão de operações do Corpo de Bombeiros conduziu o corpo até o cemitério da Lagoa da Conceição, seguido por um cortejo com oito viaturas. A guarda fúnebre do comando militar deu uma salva de tiros enquanto o corpo era conduzido da capela até a sepultura.

Durante os atos fúnebres e religiosos, o helicóptero sobrevoou o cemitério.  A bandeira de Santa Catarina que envolveu o caixão ao longo da cerimônia de despedida foi entregue à família do militar.  Guilherme Luiz Vieira era bombeiro desde 2013.

Na manhã desta segunda-feira viaturas do Corpo de Bombeiros de Catanduvas acionaram a sirene por um minuto em memória ao colega morto em serviço.