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Operação do GAECO desmantela fraude na fila do SUS

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Operação do GAECO desmantela fraude na fila do SUS
Foto reprodução internet

O Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO), por meio de seu núcleo regional Florianópolis, deflagrou na manhã desta segunda-feira (27) a “Operação Ressonância” para o cumprimento de 19  mandados de busca e apreensão, oito mandados de prisão temporária e três mandados de condução coercitiva, nos municípios de Florianópolis, Palhoça, Biguaçu, São João Batista e Major Gercino.

A operação “Ressonância” apura crimes de Falsidade Ideológica; Inserção de Dados Falsos nos Sistemas de Informação; Corrupção Passiva; e Crimes Eleitorais; envolvendo cinco agentes públicos e terceiros, os quais basicamente, estariam sistematicamente violando a fila de espera do Sistema Único de Saúde (SUS) para realização de exames de ressonância e tomografia, por intermédio de procedimentos irregulares e cobrança de valores dos pacientes.

A investigação apura sofisticado esquema paralelo e escuso, que visa captar pacientes de diversos municípios, com necessidade de realização de consultas e exames no SUS, manipular o agendamento de consultas, exames e procedimentos médicos (cirurgias e principalmente exames de ressonância magnética), em sua maioria, no Hospital Governador Celso Ramos, em Florianópolis, mediante o recebimento valores em dinheiro e/ou benefício material ou, ainda, obter vantagem política futura, pela fidelização de eleitores, por parte dos investigados.

A 33ª Promotoria de Justiça da Capital, com o apoio do GAECO/Florianópolis, começou a investigação em novembro de 2015, após receber denúncia da Secretaria Estadual de Saúde.

A operação conta com o apoio dos núcleos regionais do GAECO de Joinville, Chapecó, Criciúma, Lages, Itajaí e Blumenau, e do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), da Polícia Militar de Santa Catarina, e do Instituto Geral de Perícias (IGP).

NOME DA OPERAÇÃO

O nome da operação vem do principal tipo de exame – RESSONÂNCIA MAGNÉTICA – utilizado na medicina para identificar anomalias e irregularidades de órgãos e sistemas do corpo humano. Neste tipo de procedimento foi identificada, a maior quantidade de burla na fila do SUS, uso de cota sem a adoção dos procedimentos administrativos, e cobrança de valores irregulares pelos investigados.

Fonte: Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC