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Pinho Moreira decreta extinção de algumas secretarias regionais

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Pinho Moreira decreta extinção de algumas secretarias regionais

O governador Eduardo Pinho Moreira decidiu desativar 14 secretarias regionais e quatro secretarias executivas.  Vai economizar R$ 15 milhões somente com despesas com comissionados e mais R$ 30 milhões com despesas de aluguéis de veículos, energia, entre outras, o que deve totalizar R$ 45 milhões. O montante representará redução de 20% dos comissionados.

Serão desativadas as Secretarias Regionais de Itapiranga, Dionisio Cerqueira,  Palmitos, Seara, Caçador, Ituporanga, Taió, Ibirama, Timbó, Brusque, Laguna, Braço do Norte, Canoinhas e São Joaquim. Com elas deixam de ser preenchidos 185 cargos comissionados.

Moreira disse que tem legitimidade para tomar estas medidas por ter sido vice de Luiz Henrique da Silveira, que criou as Secretarias Regionais, dentro da política de descentralização administrativa. Exibiu o caderninho do Plano 15 que marcou todas as campanhas ao governo do PMDB.

As Secretarias Executivas que ficarão inativas são de Articulação Estadual, de Recursos Vinculados, de Assuntos Internacionais e de Assuntos Estratégicos.

Moreira decidiu desativar para não ter que enviar projeto à Assembleia Legislativa do Estado.  As medidas entram em vigor dia 1º de março.

O governador anunciou várias medidas de contenção de despesas, revelando que a folha salarial terá este ano aumento vegetativo de R$ 650 milhões, também por conta de leis aprovadas em anos anteriores.

Fundam 2

Os recursos de R$ 723 milhões do BNDES para o Fundam 2 terão outra destinação.  Uma parcela de R$ 360 milhões será destinada a obras prioritárias e vitais para Santa Catarina como SC-401, a recuperação das duas pontes, acesso ao aeroporto e energia trifásica para os municípios do interior. A destinação dos outros R$ 360 milhões está sendo estudada pelo governo e pelo Banco.

Segurança

Eduardo Moreira informou que está diretamente ligado com as autoridades de segurança para o enfrentamento da bandidagem. Destacou que os novos dirigentes são “combatentes” e operacionais que conhecem a realidade catarinense.

Indagado se teme a vinda dos bandidos com a intervenção no Rio de Janeiro, disse ter informações de que os criminosos poderão vir para se esconderem no Estado, mas não para agir.

Defendeu uma forte parceria com a Acate e as empresas de tecnologia, em conjunto com o Judiciário e o Ministério Público para garantir mais segurança a população.