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Privatização da Aduana de Dionísio Cerqueira pode viabilizar a Rota do Milho

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Privatização da Aduana de Dionísio Cerqueira pode viabilizar a Rota do Milho

Dionísio Cerqueira – Entre os meses de julho e outubro, a deputada federal Caroline De Toni (PSL) esteve algumas vezes em Dionísio Cerqueira para conversar com os representantes da Receita Federal e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) que ficam na Aduana, além de se reunir com a Associação Comercial da Tríplice Fronteira.

A deputada se reuniu nesta semana com a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Tereza Cristina, e com o secretário especial de Desestatização, Desenvolvimento e Mercados do Ministério da Economia, Salim Mattar, para tratar, entre outros assuntos, sobre a privatização da Aduana localizada em Dionísio Cerqueira.

“Conhecendo a situação, me comprometi em viabilizar a privatização. Desde então, me reuni com membros da Receita Federal e da Secretaria Especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados do Ministério da Economia, e com a ministra do Mapa, Tereza Cristina, para levar a todos a demanda do município”, pontuou a parlamentar.

Conforme Caroline, a privatização da Aduana de Dionísio Cerqueira viabilizará a passagem de cargas com mais agilidade e aumentar o fluxo de veículos que passam pelo local, em especial caminhões. “A Rota do Milho, de fundamental importância para a agropecuária do Estado, também será beneficiada com a privatização”, comentou.

De acordo com Tereza Cristina, o Ministério da Economia já autorizou o concurso para 100 novos Auditores-Fiscais Agropecuários e a renovação de 300 terceirizados. O compromisso da ministra é que com a concretização disto, o pedido será atendido. “A viabilização passa pela necessidade de termos mais profissionais atuando na fronteira”.

Mattar ressaltou que, por parte do governo federal, a privatização poderá acontecer, mas para isso, deve haver a sinalização de que empresas têm interesse em administrar a Aduana. “A medida é um caminho para que os serviços sejam prestados com mais controle, rapidez e eficiência, contribuindo com a economia do Estado”, enfatizou.

Quando implementada, a Rota do Milho encurtará em mais de 1,7 mil quilômetros a vinda do grão para Santa Catarina. A deputada destacou que “há necessidade de que ainda seja feita a certificação junto ao Paraguai, desburocratizando e agilizando a entrada do milho no Brasil, sem descuidar da fiscalização, que é fundamental”, finalizou Caroline. (Informações Diário do Iguaçu)