Brasília – Pela primeira vez, desde 2003, o Ministério Público Federal (MPF) pode ter um procurador-geral da República escolhido de forma direta pelo chefe do Executivo. Autoridades próximas ao presidente Jair Bolsonaro afirmam que ele deve desconsiderar a lista tríplice feita pela classe e nomear, por vontade e decisão própria, um sucessor para Raquel Dodge, atual chefe do Ministério Público. Enquanto isso, dentro da instituição, existe verdadeira guerra pelo cargo mais alto do órgão. Tem até mesmo procuradores que divergem sobre a lista tríplice produzida pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), que envia ao chefe do Executivo, a cada dois anos, os nomes mais votados pela categoria para ocuparem o posto.
Candidatura
Lista tríplice
Por meio de votação interna, integrantes do Ministério Público Federal escolhem três nomes para o cargo mais alto da instituição. A palavra final é do presidente da República, que escolhe um deles para nomear
Quem vota
1.300 procuradores e subprocuradores da República
Inscrições
De 6 a 15 de maio
Data da eleição
18 de junho