Estado – Emprego, desenvolvimento e empreendedorismo são marcas fortes de Santa Catarina. Neste primeiro trimestre de 2019, o Estado manteve a menor taxa de desocupação do país, de 7,2%, bem como, a menor taxa de informalidade, 13,2%. No setor privado, 88,1% dos empregados tem carteira de trabalho assinada – o maior percentual do país.
Apesar do desemprego em nível nacional ter aumentado, passando de 11,6% para 12,7%, entre o último trimestre de 2018 e o primeiro de 2019, Santa Catarina manteve a menor taxa de desocupação. Ainda de acordo com a pesquisa, SC tem 770 mil pessoas trabalhando por conta própria, ou seja, 21,6% da população, o que coloca o Estado como o terceiro no ranking nacional de pessoas ocupadas com seus negócios e revela a veia empreendedora dos catarinenses. O percentual está muito próximo ao do Estado de São Paulo.
“Somos, por natureza, um povo trabalhador e que investe em pequenos e grandes negócios que contribuem para o desenvolvimento do Estado. Nosso papel, como gestor público, é promover programas e ações que contribuam para desburocratizar e incentivar empreendedorismo para uma economia mais competitiva”, destaca o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável, Lucas Esmeraldino.
Mais emprego
Dados da PNAD mostram ainda que Santa Catarina aumentou o número de pessoas trabalhando com carteira de trabalho assinada, ou seja, os três primeiros meses de 2019 tem 1,3% a mais da população trabalhando com registro em relação ao quarto trimestre de 2018.
Economia Catarinense
O Boletim de Indicadores Econômico-Fiscais da Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável mostra que a economia catarinense passa por um processo de desaceleração que iniciou no último trimestre de 2018 e continuou no primeiro trimestre de 2019.
De acordo com o economista Paulo Zoldan, apesar desta desaceleração, a economia catarinense continua crescendo acima da média brasileira e se destaca na geração de empregos formais, na produção industrial, nas vendas do comércio e na produção de serviços.
“Apesar disso, essa desaceleração teve impacto no mercado de trabalho, conforme apontado pela Pnad Continua desse último trimestre, onde se observa um crescimento da taxa de desocupação, mas a magnitude dessa variação não tirou a posição do Estado de manter a menor taxa de desocupação do País”, observa o economista.
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