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SC-467: Governo do Estado quer solucionar problema que se arrasta desde 2013

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SC-467: Governo do Estado quer solucionar problema que se arrasta desde 2013
Foto: Rádio Capinzal

Ouro/Jaborá – O Governo do Estado busca solucionar um problema que se arrasta desde 2013: a pavimentação da SC-467 entre Ouro e Jaborá. A obra, que já ganhou contexto dos melhores roteiros de novela mexicana já sofreu, pelo menos, duas grandes paralisações. Na sessão da noite desta segunda-feira (08) da Câmara de Vereadores de Ouro, o coordenador regional de Infraestrutura no Meio-Oeste, engenheiro Luiz Felipe Gemelli fez uso da palavra após ser convidado para falar sobre o andamento dos trabalhos na rodovia.

Gemelli destacou que no final de março foi efetuada a rescisão do contrato com a empresa Triunfo devido à morosidade na prestação do serviço.  O agente financiador, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) não acatou solicitação do Deinfra para que a segunda colocada fosse chamada. Diante disso, um novo processo licitatório será feito para a retomada da pavimentação.

O coordenador destacou que, no momento, é executada a parte administrativa para o lançamento do processo licitatório que deve levar entre 90 e 120 dias e, depois, mais 60 dias para a assinatura da ordem de serviço, totalizando prazo legal de 180 dias para o reinício da obra. São cerca de R$ 41 milhões para sua conclusão.

Enquanto isso, em cerca de 30 dias máquinas poderão ser deslocadas para realização de serviços a fim de minimizar a dificuldade de tráfego pelos motoristas, entretanto, deverá ser necessário auxílio das prefeituras de Ouro e Jaborá. Gemelli frisou que a coordenadoria Meio-Oeste atende uma malha viária de 1,3 mil quilômetros distribuídos em 42 municípios.

Além disso, a estrutura da Secretaria de Infraestrutura e Mobilidade é reduzida, sendo praticamente impossível atender a demanda antes desse prazo. Outra questão apontada é que o programa Recuperar, desenvolvido pelo Governo do Estado em parceria com as associações de municípios do Estado deverá destinar cerca de R$ 10 milhões para que os consórcios municipais façam as manutenções necessárias.

Por fim, explicou que por se tratar de uma rodovia estadual os municípios precisam apresentar um documento ao governo pedindo autorização para intervir na rodovia.