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Toneladas de cocaína apreendidas em porto de Santa Catarina alcançam R$ 60 milhões

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Toneladas de cocaína apreendidas em porto de Santa Catarina alcançam R$ 60 milhões
Foto divulgação PF

As 3,1 toneladas de cocaína apreendidas desde maio em contêineres no porto de Navegantes, litoral Norte, estão avaliadas em mais de R$ 60 milhões. O volume é considerado recorde em apreensões em Santa Catarina.

O cálculo sobre a estimativa de valor é feito por policiais a partir da constatação que traficantes comercializam a R$ 20 mil o quilo da cocaína no Brasil. Na Europa, o destino das cargas que seriam exportadas, a suspeita é que o preço seja ainda o dobro na venda ao atacado.

Foram quatro apreensões grandes desde maio em contêineres no porto catarinense durante fiscalização da Receita Federal em conjunto com a Polícia Federal. Os destinos eram Bélgica, Espanha e Itália.

Até agora, ninguém foi preso. Em nota divulgada após a apreensão de 944 quilos, na segunda-feira, a PF informou que a ação foi motivada pelo aumento das apreensões de drogas em contêineres brasileiros com destino à Europa em certos tipos de carga. Foram selecionados 25 contêineres para a fiscalização pelo scanner e o cão de faro da PF, sendo que 12 foram abertos para a vistoria — em dois deles havia a droga em mochilas e malas de viagem (850 tabletes).

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Segundo a PF, as apreensões ressaltam as suspeitas de que as organizações criminosas dedicadas ao contrabando e ao tráfico internacional de entorpecentes têm preferido não só o porto de Santos, recordista em apreensões, mas também o porto de Navegantes.

“A escolha desse porto, ao que tudo indica, decorre do fato de que os mesmos navios que operam nas rotas em Santos, mas também operam nos portos de SC. As autoridades estão atentas e ações conjuntas desse tipo serão incrementadas para coibir e reprimir essa prática criminosa”, disse a PF em nota.

Em Florianópolis, na Superintendência da PF, os delegados não dão mais detalhes. A reportagem apurou que esse modus-operandi de ação aponta para quadrilhas internacionais ligadas ao crime organizado. Pelo país, há suspeitas que a cocaína entre em portos por meio de empresas de fachadas, por pessoas que estão inserindo a droga dentro de sacolas em meio às cargas ou em barcos para içar a droga até os navios.

(Com informações Diário Catarinense)