Capinzal – O vereador Bruno Michel Favero estranhou o adiamento por até seis sessões da votação do projeto de lei legislativo nº 6, de 2018, de autoria dele e do vereador Gilmar Junior da Silveira, que altera dispositivo da Lei Municipal nº 2.393, de 23 de agosto de 2002, que cria áreas de estacionamento rotativo pago de veículos automotores em vias e logradouros públicos e dá outras providências.

O texto prevê o aumento em uma hora da tolerância para o guinchamento de veículos em situação irregular de estacionamento (cartão vencido ou sem cartão). O pedido de adiamento foi feito pelo vereador Alcidir Coronetti e aprovado por 5 votos a 3. Votaram contra: Kelvis Borges, Rafael Tonial e Bruno Michel Fávero. Votaram a favor: Alcidir Coronetti, Valmor de Vargas, Carlos Adriano Zocolli, Renato Markus e Lucas Dorini.

O projeto foi novamente enviado às comissões para apreciação. Coronetti disse que a intenção é discutir com entidades constituídas no município, principalmente ligadas ao comércio, para saber a opinião dos empresários e comerciantes em relação ao assunto. Desta forma, segundo ele, dá-se atenção ao que pensa a população em relação ao assunto.

Já o vereador Bruno Michel Favero afirmou que o projeto não precisaria ser adiado. “Respeito a opinião de todos os vereadores que votaram favorável pelo adiamento, foram cinco vereadores, e eu e mais dois vereadores votamos contrário porque eu vejo que esse projeto ficou 90 dias na Casa Legislativa, rodando nas comissões, então eu não vejo porque adiar mais, houve um tempo hábil para discussão com a sociedade”, comenta.

Segundo ele, o texto do projeto de lei não altera nada do estacionamento rotativo, mas flexibiliza em uma hora na questão do guincho.

“Eu acho um abuso, acho uma falta de respeito com a nossa população de Capinzal guinchar um carro, assim, imediatamente quando vence.  Infelizmente foi adiada a votação do projeto, mas o meu voto vai ser favorável porque a minha prerrogativa é defender toda a sociedade capinzalense”, finalizou.