Capinzal – O delegado André Luis Cembranelli Barbeta deverá reassumir a delegacia da comarca de Capinzal. A informação é do delegado-geral da Polícia Civil de Santa Catarina, Artur Nitz. Segundo ele, a tratativa está adiantada e a intenção é que a partir do próximo mês Cembranelli já esteja despachando no novo posto. Ele já manifestou interesse em retornar a Capinzal. Atualmente ele atua como delegado regional de Canoinhas, no Planalto-Norte.
“Existe a possibilidade de o delegado Cembranelli que já trabalhou lá na comarca retornar no próximo mês e a gente tem o reforço de novos policiais com essa academia que se forma no dia 17 de novembro”, detalha. A delegacia da comarca de Capinzal está desde 10 de novembro do ano passado sem um titular, após o desligamento do delegado Bruno Boaventura Mota.
“Estamos com a academia em processo de formação 300 agentes policiais e 60 delegados. É bem provável que alguns virão aqui para a região, inclusive delegados que é a maior falta, a exemplo da Comarca de Capinzal que está sem delegado”, completa.
Nitz reitera que um estudo está sendo elaborado para tratar da distribuição dos novos policiais pelo estado. O delegado-geral adianta que as comarcas, em princípio, beneficiadas, seriam Joaçaba, Capinzal e Catanduvas. “Uma turma se forma no dia 17 de novembro e a outra em 5 de janeiro. A intenção, e isso percebemos nesse roteiro que fizemos por aqui, é a necessidade de equilibrar o efetivo das comarcas”, aponta.
Perfil
André Luis Cembranelli Barbeta ingressou nos quadros da Polícia Civil catarinense em janeiro de 2011, como delegado de polícia. Ficou quatro anos e meio na delegacia da Comarca de Capinzal e cinco meses na delegacia da Comarca de Tangará até assumir a delegacia regional de Canoinhas.
É formado na Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo/SP, em 2006 e pós-graduado em Direito Penal e Processo Penal pela Escola Paulista de Direito. Tem 33 anos e é natural de Santo André, estado de São Paulo.
Delegado Regional
O delegado-geral Artur Nitz enalteceu o trabalho desenvolvido pelo delegado regional de Joaçaba, Daniel Régis. Nitz comenta que a metodologia aplicada por Régis foi levar todas as situações de flagrância para Joaçaba e deixar as delegacias trabalharem na investigação. “Ele faz um excelente trabalho, toda a comunidade está acompanhando e tenho certeza que aplaude o trabalho dele e toda sua equipe de delegados e policiais civis”.
Artur Nitz reiterou a relação entre a boa relação entre as polícias Civil e Militar na região e anunciou a implantação, em breve, na delegacia regional de Joaçaba, do registro audiovisual dos autos de prisão em flagrante (APF). “Isso vai fazer com que os policiais militares permaneçam breve espaço de tempo durante a lavratura do APF e retornem para sua origem. Esse é o resultado do trabalho do Dr. Régis e sua equipe de delegados e policiais civis e da própria relação com os policiais militares, cujo trabalho conjunto tem surtido efeito”, conclui.