Capinzal – A defesa de Flávio Daniel Trein ingressou com recurso contra a condenação dele à pena de 16 anos de reclusão pela morte de Adilson Antônio Martinazzo, 46 anos. O júri foi realizado no dia 20 de abril em Capinzal. O juiz Daniel Radünz solicitou ao advogado Éber Marcelo Bündchen as razões de apelação para que seja apreciado e, posteriormente, encaminhado ao Tribunal de Justiça de Santa Catarina.
Bündchen argumenta que o réu teria apenas agido em legítima defesa. Conhecido pelo apelido de “Alemãozinho”, Trein foi julgado por homicídio qualificado. Segundo o processo o assassinato ocorreu por volta das 20h do dia 11 de março de 2016 em frente a um bar localizado na rua Cleto Toaldo, loteamento Parizotto em Capinzal.
Trein teria matado a vítima mediante golpes de taco de sinuca, logo após se envolver em uma briga por causa de desentendimento em jogo de baralho. Ainda conforme o processo, o réu teria pegado o objeto ao discutir com um homem conhecido por “Betinho”, que por sua vez teria apanhado uma barra de ferro. Ambos teriam se agredido mutuamente.
Adilson teria tentado separar e acabou sendo atingido mortalmente na cabeça pelo réu. Martinazzo morreu em decorrência de traumatismo cranioencefálico e parada cardiorrespiratória, conforme laudo do IGP. O corpo foi sepultado no cemitério de Linha Martinazzo, interior de Piratuba, de onde era natural. Trein está recolhido ao presídio regional de Joaçaba.