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Morte da estudante Carolina Mattos completa três meses

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Morte da estudante Carolina Mattos completa três meses

Neste sábado, dia 24 de setembro, completam três meses do assassinato da jovem Carolina Mattos, de 18 anos, morta por asfixia no interior de Capinzal. O crime que comoveu familiares e amigos foi praticado por um adolescente de 17 anos o qual cumpre medida socioeducativa conforme se afigura nos termos do art. 108 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Carolina era estudante de fisioterapia da Unoesc Joaçaba, sendo que foi vista pela última vez na sexta-feira, dia 23 de junho, quando se deslocava até o ponto de ônibus onde pegaria o transporte que levaria à faculdade. Familiares e amigos preocupados com sua ausência imediatamente mobilizaram os meios de comunicação e a todos os conhecidos de Caroline.

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Houve uma grande mobilização da comunidade, sendo que por volta das 12h30min o corpo foi encontrado amarrado em uma árvore no meio de um matagal na comunidade de Linha de Vidal Ramos, a cerca de um quilometro do ponto de ônibus. Foi o autor do crime quem apontou o local. No primeiro momento ele tentou despistar da polícia, porém, mais tarde, depois de cair em contradições o adolescente acabou confessando a autoria. Ele usou a alça da bolsa da jovem para cometer o crime.14469128_1117727304972634_336069719_n

O menor, que é natural de Medianeira (PR) residia há cerca de quatro meses próximo a cada da jovem. Durante as investigações a polícia encontrou o celular da vítima escondido em um buraco no porão da casa onde o suspeito morava com a família no interior de Capinzal. O Instituto Geral de Perícias (IGP) confirmou a ausência de violência sexual.

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Conforme o promotor, Elias Albino de Medeiros Sobrinho, por se tratar de um menor de idade, o caso é tratado diferente. Ao invés da pena, o adolescente foi condenado pela prática de ato infracional, equiparado ao crime de homicídio com duas qualificadoras: ter cometido o assassinato por meio de asfixia e com recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Embora tenha confessado a autoria do crime, o menor não foi convincente quanto a motivação, que permanece uma incógnita.

A decisão da Justiça da Comarca de Capinzal atende a uma representação feita pelo Ministério Público. A sentença foi proferida em audiência realizada no dia 28 de julho.