A Polícia Civil realiza testes para as lavraturas de flagrantes nas delegacias de polícia por meio do sistema de videoconferência. Uma iniciativa piloto é realizada pela Gerência de Tecnologia da Informação na região de São Miguel do Oeste como base de avaliação do processo.
Pelo Estado, há regiões em que a equipe plantonista formada por um delegado e escrivão é responsável pelo atendimento em vários municípios, as chamadas Centrais Regionais de Plantão Policial. A videoconferência então evita o deslocamento para unidades policiais distantes e em que houver casos de prisões em flagrantes.
Nos últimos dias, policiais civis da área da 13ª Delegacia Regional de Polícia receberam o treinamento. Na prática, a videoconferência permite que o autuado em flagrante permaneça naquela delegacia de polícia em que ele foi preso durante os procedimentos policiais.
“Esta delegacia em que ele foi preso aciona pelo sistema de videoconferência o delegado (autoridade policial) e o escrivão plantonista responsável para fazer o flagrante, evitando o deslocamento. A vantagem é que, em São Miguel do Oeste, por exemplo, há cidades em que o deslocamento do delegado na região leva duas horas entre ida e volta. Então traz economia de combustível e celeridade ao processo”, afirma o gerente de Tecnologia da Informação da Polícia Civil, delegado Fernando Lúcio Mendes, considerando positivos os testes realizados em São Miguel do Oeste.
Segundo ele, a ideia é que flagrantes de ocorrências mais graves como homicídios, sequestros e estupros continuem sendo realizados presencialmente.
Inquérito Digital Policial
Uma outra iniciativa em estudos pela Polícia Civil catarinense, destaca o Delegado Geral Paulo Koerich, visa a implementação do Inquérito Policial Digital. Na semana passada, uma equipe técnica da Polícia Civil esteve no Distrito Federal. Na próxima semana, esta equipe verificará como o processo foi implantado pela Polícia Civil do Paraná.