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TJ aceita recurso e suspeito de fornecer arma para crime em Capinzal deverá ir a júri

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TJ aceita recurso e suspeito de fornecer arma para crime em Capinzal deverá ir a júri
Fotomontagem: Rádio Capinzal/Arquivo

Capinzal – A Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Santa Catarina acatou parcialmente recurso do Ministério Público e decidiu pronunciar G.V.L., 22 anos, para ser submetido a júri popular pela suposta participação na morte do pintor Elton Jhon Lopes dos Santos, 22 anos. O crime ocorreu no dia 7 de junho de 2015 no antigo Clube 100, localizado no Acesso Cidade Alta.

O MP havia apelado da sentença da Justiça de Capinzal que impronunciou o réu a julgamento popular. Em decisão, o TJSC reformou a sentença por entender que existem provas da materialidade e indícios suficientes da participação de G.V.L. O réu, que possui 32 boletins de ocorrência, teria, em tese, fornecido a arma de fogo utilizada no crime ciente da intenção homicida de Diego de Amaral Almeida, acusado de ser o autor dos disparos e condenado à pena de 14 anos de reclusão em regime inicial fechado.

Contudo, o TJSC afastou a qualificadora do motivo fútil por ser circunstância que não se comunica entre os agentes. Em contato com a reportagem na tarde desta quarta-feira a advogada do réu, Fabiana Matzenbacher informou que irá estudar os argumentos da reforma da sentença e adianta que possivelmente irá recorrer da decisão por entender que o réu somente estaria junto com os envolvidos, sem saber da intenção criminosa.

Outro suspeito de envolvimento no crime, um adolescente de 17 anos, foi morto a facadas no dia 1º de dezembro de 2015 na rua Ernesto Hachmann, próximo à unidade Central de Saúde em Capinzal. O autor do crime não foi localizado.

O crime teria sido motivado, segundo as informações colhidas no processo, por um desentendimento entre autor e vítima momentos antes do homicídio. Enquanto a vítima adquiria ingressos para um baile, Diego chegou armado com revólver e efetuou disparos que mataram Elton Jhon no local. O júri de Diego de Amaral Almeida ocorreu no dia 23 de novembro do ano passado. O advogado de defesa, Alexandre Santos Correia Amorim, recorreu da condenação e aguarda o julgamento do recurso no TJSC.